Fechadura eletrônica e biométrica: confira as novas formas de garantir a segurança da sua casa ou apartamento
A primeira memória pode ser de ter visto algo parecido em filmes, hotéis ou grandes empresas, mas fechadura eletrônica, fechadura biométrica e as demais fechaduras digitais já são realidade em casas e apartamentos. A tecnologia que combina modernidade, comodidade e segurança está disponível em diversos modelos para uso em imóveis residenciais e, acredite, pode ser mais barato do que você pensa. Confira dicas para escolher o modelo ideal para você!
Fechaduras digitais: ganho em segurança e praticidade
Adotar uma fechadura eletrônica significa elevar o nível de segurança da casa. Ao eliminar a chave, a fechadura digital torna arrombamentos e invasões extremamente improváveis. Além disso, alguns recursos de segurança podem ser adicionados – como o bloqueio de acesso após várias tentativas de inserção de senha e biometria não cadastradas, por exemplo.
Ainda entre as vantagens, o funcionamento à pilha ou bateria dispensa a necessidade de proximidade de pontos elétricos, facilitando a instalação. Caso a preocupação seja que a pilha (ou bateria) se esgote sem aviso prévio, adiantamos que, em geral, o consumo de energia de fechaduras eletrônicas e biométricas é baixo e programado para sempre avisar o nível de energia restante. Fora isso, os equipamentos contam com métodos de abertura de emergência para evitar maiores problemas.
Para além das fechaduras eletrônicas e biométricas: conheça todos os tipos de fechaduras inteligentes
1. Fechadura com cartão magnético
Bem comum em hotéis, essa fechadura funciona com um leitor magnético na maçaneta, no qual um cartão que vem com uma senha gravada deve ser posto em contato para abrir a porta. Não é muito cara, mas a possibilidade de clonagem do cartão magnético (como se fosse um cartão de crédito) é uma desvantagem. Ela não é recomendada para casas, já que existem também maneiras de produzir um “cartão mestre”, capaz de abrir portas sem a combinação de senha específica.
2. Fechadura com cartão de chip (chave eletrônica)
Já o mecanismo de funcionamento da fechadura com cartão de chip é diferente: os dados do proprietário vêm armazenados num cartão eletrônico que a maçaneta é capaz de decodificar. Dessa forma, a clonagem é mais difícil, já que cada cartão eletrônico é personalizado. Em contrapartida, esse sistema exige cuidado com o cartão que, bem como uma chave comum, é necessário para a abertura da porta e não pode ser perdido ou esquecido.
3. Fechadura eletrônica com senha
Fechaduras eletrônicas com senha, atualmente, são boas para locais com muito fluxo de pessoas. Isso porque uma de suas características é conseguir guardar muitas combinações, o que permite criar códigos temporários para funcionários, por exemplo, e preservar as senhas dos moradores de uma casa. Ainda assim, existe a possibilidade do sistema ser violado. Para contornar isso, a técnica é criar combinações com o maior número possível de dígitos, exatamente como funciona no mundo virtual.
4. Fechadura biométrica
Atualmente, o sistema de fechadura biométrica é o mais caro do mercado – e também o mais seguro e funcional. Como antecipado pelo seu nome, esse modelo armazena impressões digitais e só destrava quando uma delas é escaneada pelo sensor instalado na fechadura. Para evitar fraudes, esse tipo de fechadura digital conta com uma espécie de termômetro como forma de garantir que o dono da impressão digital é quem está tentando abrir a porta. Quanto mais tecnologia, mais variações existem: hoje, já existem fechaduras que fazem a leitura da íris, por exemplo.
Fique atento: a legislação brasileira exige que as embalagens contenham três informações muito importantes sobre o mecanismo de funcionamento de, ao menos, três pontos principais: tráfego, corrosão e segurança.
O primeiro está diretamente relacionado à quantidade de vezes que a porta será aberta e fechada (no caso de residências, esse número não costuma ser muito alto); o segundo nada mais é que uma medida do quão adequado ao ambiente é o material da fechadura; o terceiro, por sua vez, mede o grau de segurança do equipamento, que pode ser leve, baixo, médio, alto ou máximo.