Qual a diferença entre adubo e fertilizante?

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Quando você era criança provavelmente escutou que para plantar basta jogar algumas sementes em um buraco na terra. Em tese, não está errado, mas há muito mais além disso!

Para a manutenção de um jardim, alguns produtos como adubos e fertilizantes são necessários para evitar o desgaste do solo e permitir o crescimento saudável das plantas.

Isso porque eles são compostos ricos em vitaminas e minerais e que vão alimentar suas plantinhas com os nutrientes necessários para um crescimento saudável. .

No entanto, na hora de escolher, muitos não sabem qual a diferença entre fertilizantes e adubos e acabam escolhendo o produto errado.

Para evitar erros e ter sucesso na jardinagem, fizemos um Guia Completo explicando as principais diferenças entre os dois produtos!

Prossiga com a leitura para saber mais sobre o assunto, mas antes de continuar inspire-se assistindo este vídeo tour do canal Leroy Merlin Brasil com os meninos do Folha Paisagismo passeando pela seção de jardinagem e mostrando as melhores plantas para aparamento, fertilizantes, adubos, vasos adequados e muito mais. Confira!

• Leia também: Horta em apartamento: o que plantar e que vaso escolher

Qual diferença entre adubo e fertilizante

O adubo é derivado de matéria orgânica natural e ajuda na nutrição do solo. Já o fertilizante é, em geral, composto sintético e serve de complemento nutricional aos adubos, agindo diretamente nas plantas.

Na verdade, fertilizantes e adubos conferem propriedades semelhantes às plantas, mas agem de maneira diferente no solo.

Enquanto o fertilizante nutre a parte visível do jardim (as plantas à superfície), o adubo, por outro lado, melhora a parte invisível (o solo). Portanto, é indispensável o uso desses dois produtos para ter um jardim saudável.

O que é adubo e como ele funciona?

O adubo é um alimento para o solo feito de matéria orgânica decomposta (vegetal ou animal). Ele funciona enriquecendo o solo com minerais e vitaminas, especialmente, nitrogênio, fósforo e potássio. Além disso, deixa o solo mais leve e fortalece a resistência das plantas.

Bactérias biológicas e aeróbias degradam o material orgânico digerido pelos animais herbívoros e/ou agem na degradação natural de alimentos orgânicos, o transformando em adubo. Portanto, em vez de se tornar lixo, o composto se torna um meio de cultivo nutritivo.

Sem contar que a produção natural de adubo, a compostagem, é uma ótima maneira de ajudar a criar um futuro sustentável, seguindo as regras da Mãe Natureza. Também, ajuda a produzir um excelente meio de cultivo em um curto espaço de tempo, enquanto reduz a quantidade de resíduos.

A ideia de lidar com matéria decomposta pode não parecer atraente, mas tenha certeza de que a saída para o cultivo em um bom solo. Outra vantagem: você mesmo pode fazer seu próprio adubo através de uma composteira doméstica!

Tipos de adubos

Existe no mercado uma boa variedade de tipos de adubos, entre químicos e orgânicos, industrializados e caseiros. Confira todas as possibilidades, avalie as nossas dicas e escolha a que melhor se adapta às suas plantas.

NPK

NPK é um tipo de adubo químico para as plantas. É absorvido com facilidade e apresenta resultados rápidos para a saúde e desenvolvimento das plantas.

NPK é o símbolo químico dos elementos nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). O nitrogênio (N) favorece o crescimento e desenvolvimento de raízes, caules e folhas, além de estimular a brotação e o enfolhamento.

O fósforo (P) é responsável pela formação de ATP (Trifosfato de adenosina), a principal fonte de energia para a realização da fotossíntese, entre outras funções vitais à planta. Auxilia na formação da clorofila e aumenta a capacidade da planta na absorção de elementos férteis do solo. Favorece a qualidade dos frutos, o aumento da floração, frutificação e produção de sementes.

Já o potássio (K) é indispensável ao desenvolvimento das plantas, contribui na formação de tubérculos e rizomas, fortalece os tecidos vegetais e regula a entrada de água nas plantas.

Para saber mais sobre NPK, assista aos vídeos com a jardineira Carol Costa, do canal Minhas Plantas, no YouTube.

Confira “Nitrogênio faz sua planta crescer depressa e encorpada”:

Confira “Fósforo faz sua planta ter mais flores, frutos e cores”:

Confira “Potássio é o nutriente que fortalece as plantas contra pragas e doenças”:

Como escolher a formulação do NPK

Na embalagem desses produtos está escrito NPK seguido de três números. Um adubo NPK 10-10-10 significa que você tem nitrogênio, fósforo e potássio em 10% cada um. Essa é uma formulação ideal para manutenção da planta no dia a dia.

Quando você quer um crescimento mais vigoroso, você pode usar um adubo com alto teor de nitrogênio, por exemplo um 40-10-10 ou 20-10-10, porque o nitrogênio estimula o crescimento maior da planta.

Já quando uma planta vai desenvolver flores, essa planta absorve mais fósforo. Então você deve fornecer um adubo mais rico em fósforo, como o NPK 4-14-8.

“A formulação vai depender do estágio de crescimento e do que você quer proporcionar para aquela planta”, ressalta Eduardo Mizuno.

NPK granulado

Os adubos comerciais como o NPK podem ser encontrados em várias formas de aplicação.

Existem os NPKs granulados, que são bolinhas constituídas daqueles sais. Às vezes as bolinhas são da mesma cor, ou há embalagem com várias bolinhas de cores diferentes.

O NPK granulado pode ser diluído em água ou você pode aplicar diretamente sobre o solo. Mas lembre-se de que o excesso de adubo queima as raízes e pode matar a planta.

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NPK líquido

Outra apresentação do NPK é em forma líquida. Ele já vem diluído ou você pode diluir ainda mais em água e aplicar no solo ou borrifar nas folhas. “Se bem que a absorção foliar é sempre bem menor do que a absorção da raiz”, alerta Mizuno.

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Adubo encapsulado

Esse tipo de adubação consiste em um adubo encapsulado em resina e é chamado adubo de liberação lenta: conforme você vai molhando o grânulo, essa resina permite a entrada de uma quantidade de água que carrega o adubo para fora.

Esse conjunto de cápsulas formam grãos uniformes que facilitam o manuseio e aplicação garantindo melhor distribuição dos elementos contidos no produto.

Projetado para nutrir a cultura durante todo o seu ciclo de crescimento, libera nutrientes vitais de forma controlada em termos de dosagem e no momento exato de sua absorção.

Não confunda o adubo encapsulado de liberação lenta com o granulado. O granulado não tem resina em volta: quando molhado, ele dissolve e vai já dar toda a carga de adubo de uma vez para a planta. Já o encapsulado, vai liberando aos poucos.

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Fertilizante e adubo para orquídeas

O mais indicado é o adubo NPK 20-20-20, um pó azul, que deve ser borrifado nas folhas e no substrato uma vez por semana, nas horas de sol mais fraco.

Fertilizante e adubo para suculentas

Para manter essas plantas fortes e bonitas, use o mineral misto para cactos e suculentas, aplicado na borda do vaso, longe do caule, no fim da tarde ou pela manhã. Outra opção é o adubo NPK 4-14-8 ou 08-09-09.

Fertilizante e adubo para rosas do deserto

O fertilizante e adubo para rosas do deserto mais recomendado é o FORTH rosas do deserto, que deve ser usado no momento de floração das plantas, oferecendo a nutrição necessária para que cresçam bonitas e saudáveis. Os principais nutrientes que essas plantas precisam são: potássio, cálcio e fósforo, além de nitrogênio em menor quantidade.

Fertilizante e adubo para grama

O fertilizante e adubo para grama mais indicado é o NPK 10-10-10. A adubação deve ser mensal, mas não deve ser realizada nos meses frios do ano. Outra dica é fazer o processo em dias nublados, para que a grama não sofra com o efeito do calor.

Bokashi

Composto apenas com materiais naturais, essa fonte de matéria orgânica e completa vai ajudar o solo a se recompor para poder oferecer as condições necessárias para um cultivo ideal. Alimente sua planta a cada 15 dias, misturando uma colher de sobremesa do Bokashi Sólido na terra.

A tradição do bokashi tem origem no Japão, onde se produz artesanalmente uma mistura de substâncias orgânicas, como torta de mamona, algodão, farinha de osso, farinha de sangue, farinha de peixe, entre outras, misturadas a melaço de cana para auxiliar na fermentação. Tudo isso misturado e bem fermentado.

Torta de mamona + farinha de osso

A torta de mamona e a farinha de osso são adubos orgânicos facilmente encontrados em qualquer loja de jardinagem, mas eles não são adubos para usar sozinhos, porque não são completos. Devem ser usados associados.

A torta de mamona é um adubo orgânico de excelente qualidade, pois é um composto ricamente nitrogenado, eficiente na recuperação de terras esgotadas. Ela é fonte de nitrogênio, fósforo, potássio, além de micronutrientes.

É um adubo orgânico de lenta liberação e também funciona como condicionador de solo, elevando o nível de matéria orgânica, beneficiando assim um solo equilibrado e ideal para o crescimento das plantas. É indicado principalmente para plantas ornamentais em geral e pode ser utilizado no plantio ou em cobertura.

A farinha de osso é um fertilizante natural rico em fósforo, cálcio e nitrogênio, elementos essenciais ao crescimento, floração e frutificação das plantas. É um adubo orgânico muito seguro, não queima as plantas. Além disso, é um forte estimulante da floração e frutificação.

A farinha de osso é o principal fertilizante orgânico fonte de fósforo, elemento absorvido pelas raízes das plantas e determinante para o aumento da produtividade de hortas, árvores, arbustos, trepadeiras e gramados.

Mas, atenção! A farinha de osso atrai animais domésticos, como cachorro e gato. Ao ser usada misturada com a torta de mamona, como deve ser, se ingerida, pode causar intoxicação nos animais. Isso porque a torta de mamona possui uma substância chamada ricina, que é tóxica.

Torta de Mamona + Farinha de Osso

Casca de ovo

É um adubo orgânico rico em cálcio e potássio. “A maioria das receitas caseiras funcionam pouco, se as substâncias não forem trituradas e misturadas ao solo”, diz Eduardo Mizuno.

“Por exemplo: se você colocar a casca de ovo no vasinho, vai ver que ela ficará lá durante meses, sem alteração nenhuma. Ou seja, aquela casca de ovo não está servindo pra nada”, explica. Para fazer o adubo de casca de ovo, é preciso lavar e triturar as cascas de ovo com a ajuda de um pilão e, então, aplicar essa “farofa” em volta da planta.

Casca de vegetais

Nada se perde na natureza. Aproveite os nutrientes e as vitaminas das cascas da cenoura, abóbora, batata e chuchu como adubo, corte-as em pedacinhos e misture-as à terra do canteiro ou do vaso.

Compostagem caseira

Quer incrementar a adubação? Está super em alta a compostagem caseira. “Você pode você vai usar todos os restos vegetais crus da sua cozinha, tudo o que é casca, folha, talo, tudo o que não estiver temperado e não estiver cozido e for de origem vegetal”, explica Eduardo Mizuno.

Vale usar casca de batata, casca de cebola, cenoura, folhas queimadas de todas as verduras

Borra de café

Adubo natural rico em azoto, fósforo e potássio, a borra de café já é um pozinho, então fica mais fácil de ser absorvido pela planta. Depois de coar o café, espere a borra esfriar, espalhe na terra e regue.

Casca de banana

Assim como a casca de ovo, a casca de banana é um excelente adubo orgânico e fonte de potássio. Para usá-la como adubo, deixe-a secar bem. Quando ela tiver bem sequinha, picote-a em pedacinhos muito pequenininhos e coloque na terra, ao redor da planta. para salada… aí você mistura a isso serragem, que você consegue em qualquer madeireira, e minhocas.

“Você vai transformar todos esses restos em um composto orgânico, que não é exatamente uma adubo, e sim um enriquecedor de solo, e a sua planta estará adubada por um bom tempo.”

Utilize uma composteira plástica ou assista ao vídeo para aprender a fazer sua própria composteira.

• Leia mais: Como fazer uma composteira doméstica

Húmus de minhocas

O húmus de minhoca é um excelente adubo orgânico para suas plantas. É natural, sem cheiro, livre de impurezas e leve, resultante da decomposição da matéria orgânica digerida por minhocas. É rico em macro e micronutrientes.

Encorporado ao solo (substrato), melhora a fertilidade, estrutura, textura, mantendo uma maior retenção de umidade e aeração para as raízes das plantas.

Ideal para jardinagem e paisagismo, é recomendado especialmente para adubação orgânica em vasos, jardins, gramados e hortas.

Húmus de minhoca

Cinzas de madeira

Se você curte acender lenha na fogueira, fogão ou forno de pizza, pode aproveitar as cinzas e utilizar como adubo orgânico.

A madeira queimada, em forma de cinzas, tem nutrientes que aumentam a resistência dos cultivos e ajudam no combate a pragas, como o cálcio, potássio, fósforo e magnésio.

O potássio é essencial para a floração. O cálcio e o magnésio ajudam a tornar o solo mais alcalino, ajudando a diminuir a acidez do solo.

Cinzas servem como substituto para o calcário. Espalhe-as no solo cuidadosamente, mas evite usar nas plantas jovens e nas hortaliças.

O que é fertilizante e como ele funciona

O fertilizante é um suprimento mineral ou orgânico essencial para a terra das plantas. Ele age nutrindo diretamente às plantas, favorecendo seu crescimento. Existem fertilizantes químicos e naturais, além de que podem ser adquiridos em pó, grãos, pastilhas ou líquido.

Com o tempo, você provavelmente descobriu que as plantas geralmente precisam de mais do que apenas sol, água e adubo.

Esses elementos são fontes inestimáveis de oxigênio, hidrogênio, carbono e vitaminas, mas as plantas também requerem outros nutrientes, os quais são fornecidos pelos fertilizantes.

No entanto, a aplicação incorreta de fertilizantes químicos, especialmente seu excesso, é responsável por gerar vários problemas ambientais, como a contaminação de lençóis freáticos. Além de produzir custos econômicos e energéticos. Então, fique atento ao uso desse composto.

Qual a função do fertilizante?

A função do fertilizante é proporcionar às plantas um crescimento mais bonito, rápido e saudável, graças aos altos níveis de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e até magnésio em sua composição. Isso através da nutrição direta das plantas e indireta do solo.

Esses nutrientes úteis para as plantas são geralmente encontrados nos solos, mas alguns podem perder seu potencial nutritivo após um tempo, como, por exemplo, um cultivo muito intensivo. É aí que os fertilizantes entram em cena: para complementar e suprimir a falta de nutrientes dos solos.

Quando devo usar fertilizante?

Recomenda-se o uso de fertilizantes logo na terceira ou quarta semana de vida da planta, sempre obedecendo as doses indicadas no rótulo do produto. Aqui, prefira fertilizantes ricos em nitrogênio e supra as demandas por outros nutrientes também.

A partir da sexta semana, a recomendação dos especialistas é o uso dos fertilizantes ricos em potássio e fósforo. E, atenção ao excesso de Nitrogênio na fase de floração, uma vez que pode prejudicar o desenvolvimento da planta.

Depois, é necessário adicionar regularmente fertilizantes no solo, especialmente onde as plantações estão concentradas em ambientes reduzidos, como nos vasos. Para isso, é importante observar as recomendações do fabricante.

Outra dica é adicionar os fertilizantes no final do inverno, um a dois meses antes da semeadura. Assim, eles vão alimentar o solo gradualmente ao longo da temporada.

Também, é aconselhável aplicar no final do outono, para que se decomponha no inverno. No verão, nenhum fertilizante é necessário, as horas de sol são suficientes para o desenvolvimento das plantas.

Se houver disponibilidade, uma análise do solo pode ser útil para conhecer sua terra e fornecer os suplementos certos.

• Leia mais: Quais os principais sistemas de irrigação?

• Leia mais: Feng Shui: as melhores plantas naturais para dentro de casa

Quais os tipos de fertilizante?

Há no mercado dois grandes tipos de fertilizantes: os inorgânicos e os orgânicos, podendo ser naturais ou sintéticos.

Fertilizante inorgânico ou fertilizante mineral

Os fertilizantes inorgânicos, em geral, possuem origem mineral, natural ou sintética, e são fabricados pelas indústrias químicas, muito voltados à agricultura. São classificados em:

• Fertilizantes Nitrogenados

• Fertilizantes Fosfatados

• Fertilizantes Potássicos

• Fertilizantes Mistos

• Fertilizantes Calcários

Fertilizante orgânico

Os fertilizantes orgânicos são formulados a partir de diferentes matérias-primas de origem vegetal e/ou animais. As matérias-primas utilizadas são, geralmente: torta de mamona, farinha de ossos, borra de café, casca de ovos, etc.

Os fertilizantes orgânicos fornecem nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e vários oligoelementos dependendo das matérias-primas que os compõem.

Fertilizantes organominerais (N, NPK, NP, NK)

O fertilizante organomineral é uma mistura de compostos orgânicos de origem animal e/ou vegetal e materiais minerais. Oferecem, assim, uma sinergia de efeitos devido ao seu suporte orgânico e ao seu complemento mineral.

Devem conter pelo menos 1% de nitrogênio orgânico de origem animal ou vegetal. Geralmente são fertilizantes compostos N, NPK, NP e NK, mas também existem fertilizantes nitrogenados organo-minerais simples.

Cada fertilizante fornece propriedades nutritivas diferentes, mas sua relação com o cultivo é complementar e necessária para o crescimento e desenvolvimento saudável das plantas.

Como aplicar fertilizante?

Aplique fertilizante manualmente, diluído ou usando instrumentos próprios. Ou seja, a depender do tipo de fertilizante utilizado, a técnica de aplicação pode variar.

Como aplicar fertilizante líquido concentrado

O fertilizante líquido concentrado é solúvel em água e especialmente recomendado para a folhagem de plantas como vegetais, plantas domésticas ou plantas com flores.

Para aplicá-lo, certifique-se de pulverizar bem nos pontos de crescimento para a correta absorção.

Para plantas de vaso, ou em pequenos jardins, use um borrifador. Caso a superfície do jardim seja grande, use um pulverizador.

Como aplicar fertilizante granulado

Aplique os grânulos de fertilizante diretamente na terra. Utilize uma pá para fazer um pequeno buraco ao longo de toda a borda do vaso, ou planta, longe de suas raízes e caule. Despeje o fertilizante e o cubra com a terra anteriormente removida.

Depois disso, misture tudo com a ajuda de uma pá e, sem seguida, faça a rega da planta.

Você também pode fertilizar o solo com um regador. Basta deixar o fertilizante granulado (ou farelado) de molho por 24 horas (100 g para um regador de 10 l).

Como aplicar fertilizante em pó

Semelhante a aplicação dos granulados, o fertilizante em pó deve ser aplicado diretamente no solo, espalhando-o na superfície com a ajuda de uma pá.

Ainda, através da diluição em água, pode ser aplicado com o auxílio de um borrifador ou regador. Este método facilita a absorção do produto pela planta.

Após, regue novamente com água pura. Esta segunda rega permite que o fertilizante escorra ao solo e evita a danificação da planta.

Como aplicar fertilizante líquido pronto para uso

Fáceis e práticos, basta seguir as indicações do rótulo para aplicar os fertilizantes líquidos prontos para o uso.

Apenas evite aplicar diretamente nas plantas, pois os produtos químicos podem queimar suas folhagens.

Como aplicar fertilizante sólido

Os fertilizantes sólidos, geralmente em forma de bastonetes, são, também, super práticos: apenas coloque a pastilha no vaso e conforme a terra for sendo regada, ele vai, aos poucos, se dissolvendo e liberando nutrientes para a planta.

Qual o melhor adubo ou fertilizante para as plantas florescerem?

Os fertilizantes ricos em fósforo, em especial os NPK organominerais, são os mais recomendados para plantas floríferas, uma vez que o fósforo favorece a floração e a frutificação, enquanto que o nitrogênio estimula o crescimento da planta em si e o potássio fortalece as células vegetais.

Entretanto, plantas diferentes possuem necessidades diferentes, por isso antes de escolher o melhor fertilizante para as plantas florescerem, pesquise sua espécie e verifique as concentrações ideais de NPK (nitrogênio – fósforo – potássio).

As plantas com flores, com algumas exceções, não florescem o ano todo. O período de floração ocorre principalmente entre a primavera e o final do verão. Durante esse curto período de tempo, os fertilizantes são importantes suprimentos para o vigor da planta.

Qual a diferença entre adubo e substrato?

O substrato é um composto de matéria orgânica e terra que tem a função principal de suporte e fixação das plantas. Já o adubo, como vimos, fornece de fato os nutrientes necessários para o crescimento saudável das plantas e flores.

Os substratos também garantem o bom arejamento para as raízes das plantas, assim como retenção de água satisfatória e disponibilidade adequada de nutrientes. Mas é o adubo que completa toda essa receita ao disponibilizar vitaminas e minerais às plantinhas. E, por fim, o fermento do bolo fica por conta dos fertilizantes.

É pela combinação destas substâncias que com certeza belas plantas nascerão!

Qual a diferença entre adubo orgânico e químico?

Adubo orgânico é aquele composto proveniente da digestão de animais herbívoros. Enquanto que o adubo químico é fabricado industrialmente e se apresenta em várias concentrações, desenvolvidas especificamente para cada tipo de plantio.

Assim, a principal diferença entre eles é a sua origem e composição. Enquanto que os adubos químicos possuem a exata concentração que sua planta precisa para crescer saudável, os adubos orgânicos variam suas propriedades de acordo com seus processos de origem, como a criação dos animais que o produziram.

Qual a diferença entre adubo e esterco?

Pode-se afirmar que o adubo é o esterco curtido e preparado. Ou seja, o esterco é o excremento puro do animal e o adubo é o esterco depois de pronto. Isto é, depois de deixado ao tempo para que o nitrogênio excessivo evapore, o calor se disperse e a concentração se dilua.

O esterco fresco tem altas concentrações de nitrogênio e, por isso, se for usado diretamente no solo, pode queimar as plantas. Portanto, na jardinagem, se utiliza o esterco curtido e preparado, isto é, o adubo.

Como eu sei se o adubo é orgânico ou químico?

Para saber se o adubo é orgânico ou químico, uma dica é a boa e velha leitura dos rótulos dos produtos, assim como a observação da aparência e textura do produto.

Os adubos orgânico são obtidos através de matéria de origem vegetal ou animal, como esterco, farinhas, bagaços, cascas e restos de vegetais, decompostos ou ainda em estágio de decomposição. Por isso sua coloração é mais viva e textura macia, a depender de sua origem.

Já o adubo químico advém de extração mineral ou refino do petróleo. Alguns exemplos são: os fosfatos, os carbonatos, os cloretos e o salitre do chile. Geralmente são inodoros, com coloração mais suave e textura áspera.

De quanto em quanto tempo posso adubar uma planta?

Para manter o estoque de nutrientes em dia, a adubação orgânica deve ser feita pelo menos uma vez por mês, especialmente quando as plantas já estiverem adultas.

Agora, se o adubo utilizado é inorgânico, consulte as indicações do fabricante.

Adubar uma planta regularmente é essencial para mantê-las bem nutridas, saudáveis e resistentes. Porém, é importante também se atentar às necessidades de cada espécie de planta. Então, vale a pena pesquisar tudo sobre sua plantinha e ficar por dentro de todas as suas necessidades, inclusive frequência de adubação.

Conclusão

Indispensáveis para a boa saúde e o crescimento do jardim, adubos e fertilizantes trabalham juntos para fornecer todos os nutrientes necessários às plantas, restabelecendo as propriedades naturais do solo.

Entretanto, qualquer tipo de excesso é prejudicial, por isso suas contribuições devem ser feitas de acordo com as necessidades das plantas. O uso consciente de adubos e fertilizantes é a chave para um plantio ecológico e sustentável, além do crescimento sadio de plantas e flores.

Por isso, lembre-se: antes de escolher qual tipo de adubo e fertilizante usar, o ideal é conhecer as características do solo e as necessidades das plantas que deseja cultivar.

Comente abaixo se suas dúvidas foram sanadas e compartilhe essas informações com todos os amantes da jardinagem!

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