Cimento queimado: dicas para manutenção, conservação e restauração do revestimento

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Cimento queimado: dicas para manutenção, conservação e restauração do revestimento

O cimento queimado tem conquistado mais adeptos nas casas brasileiras. Além de dar um charme a mais no seu no seu ambiente, esse tipo de piso é também muito barato. De acordo com a arquiteta do Studio² Cindy Maia, ele se popularizou devido à sua durabilidade. Mas se você já está pensando colocá-lo na sua casa saiba que alguns cuidados devem ser tomados antes e depois da aplicação. Descubra quais são abaixo.

Entenda o processo de “queima” do cimento

Em primeiro lugar é importante saber como colocamos esse tipo de piso. O processo consiste na aplicação do cimento comum (que é feito com argamassa de cimento e areia), que depois é polvilhado com pó de cimento seco. É justamente esse toque a mais que é conhecido como “queima” do cimento. “Apesar de o processo ser simples, ele requer alguns cuidados. É importante que as argamassas sejam preparadas com um único tipo de cimento para evitar que haja diferença nos tempos de pega. Além disso, a camada de argamassa deve ter uma espessura média de 30 mm e antes da aplicação deve-se verificar as condições da base – que pode ser recém-executada ou contrapiso existente – pois, caso essa base não tenha a aspereza necessária, recomenda-se aplicar uma camada de chapisco”, afirma Cindy Maia. Vale lembrar que chapisco é a primeira camada de argamassa aplicada no revestimento e por isso seu uso pode ser necessário na hora de colocar o cimento queimado.

Além disso, embora esse piso tenha uma cor mais acinzentada, é possível mudar a sua tonalidade. Para que ele fique mais próximo do branco, por exemplo, é preciso adicionar pó de mármore ou cimento branco à mistura. Outra sugestão da arquiteta é obter cores através de pigmentos coloridos.

Trincas e manchas no piso: como posso evitá-las?

Por mais bonito esse piso seja, a falta de cuidados pode acarretar em algumas surpresas desagradáveis. Cindy destaca que os problemas mais comuns enfrentados por aqueles que optaram pelo cimento queimado são as trincas e as manchas. Mas calma! É possível evitá-las no momento da aplicação do piso. “No caso das fissuras, devem ser feitas as juntas de dilatação – que podem ser de alumínio, PVC ou outro material plástico – a cada 1,5m e 2m. Formando apenas linhas discretas no chão que serão imperceptíveis após a conclusão. As juntas também devem ser feitas em todas as soleiras de portas e divisões de ambientes”, explica a arquiteta.

Cindy lembra também que a tonalidade do piso varia de acordo com o tempo de secagem e em grandes superfícies esse processo muitas vezes não é unificado, já que algumas áreas ficam mais claras por terem secado primeiro. Resultado: manchas. “Essa patologia pode ser evitada com a adição de impermeabilizante na argamassa”, afirma.

Manutenção do cimento queimado pode ser feita a cada três anos ou semanalmente

E como nada dura para sempre, esse tipo de piso não foge à regra da manutenção. A boa notícia é que você pode optar entre duas formas pela que mais lhe convém. “Apesar de o cimento queimado ser resistente, durável e de fácil limpeza, é preciso tomar alguns cuidados. A cada três anos, é recomendável a aplicação de resinas acrílicas ou à base d’água, que além de auxiliar na manutenção do acabamento do piso, evitam a absorção de sujeiras e diminuem a porosidade da superfície. Outra opção é a aplicação semanal de cera para manter o brilho”, diz Cindy Maia.

Ainda assim, se com o tempo o piso apresentar grandes fissuras ou desprendimento do revestimento, é preciso analisar a melhor maneira de resolver o problema. “Uma das alternativas possíveis é a instalação de outro material, como o ladrilho hidráulico, por exemplo. Outra possibilidade é a instalação de porcelanato sobre o cimento queimado, o que evita a retirada de todo o material”, defende a arquiteta.

Cimento queimado não precisa ser limitado ao chão

Então chegamos à grande pergunta: eu posso usar o cimento queimado em qualquer cômodo? A resposta é: depende. Primeiro é preciso lembrar que ele não precisa ficar limitado ao piso, já que muitas vezes aparece também em paredes, cubas, mesas e bancadas. Portanto, sua utilização vai variar de acordo com o seu objetivo.

“Por ser um material muito poroso, deve-se evitar a aplicação do cimento queimado em locais úmidos, como no piso de banheiros, por exemplo. Além disso, por ser muito liso, esse tipo de piso pode ficar escorregadio em ambientes molhados. Outra característica desse material que deve ser levada em consideração é a sua temperatura. Em um quarto, por exemplo, é ideal que ele seja aplicado nas paredes, pois esse revestimento no piso acaba deixando o ambiente muito frio”, explica Cindy Maia.

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