Aprenda a escolher a iluminação correta para cada ambiente

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Aprenda a escolher a iluminação correta para cada ambiente

Existe uma maneira de criar uma iluminação especial para cada lugar da casa, pode acreditar! A escolha da luz certa passa pelo efeito desejado e pela função do cômodo – e, por mais sutil que pareça a decisão, saiba que qualquer mudança pode fazer toda a diferença no ambiente (estética e funcionalmente falando). “A iluminação cria cenários. Quando você faz um projeto, a questão não é só iluminar, mas também promover destaque em algum detalhe do cômodo ou transmitir sensações como aconchego, para locais de tranquilidade, ou foco, para locais de trabalho”, explica a arquiteta e urbanista Patrícia Otranto.

Tudo varia conforme a finalidade, mas acertar geralmente não tem muito mistério: a cozinha precisa de bastante luz; na sala, a ideia é conseguir uma atmosfera acolhedora; para os quartos, a iluminação indireta é a mais indicada; e, em escritórios, o bom é focar a iluminação em alguns pontos principais, como o local do uso do computador ou a mesa de trabalho. Na área externa, a lógica é um pouco diferente: já que as luzes artificiais são somente para a noite, a prioridade deve ser iluminar para reforçar a visibilidade. “A não ser que o objetivo seja criar uma decoração para o paisagismo – aí, sim, uma iluminação especial deve ser pensada”, acrescenta Patrícia.

Dicas para escolher a iluminação correta para cada ambiente

Dê preferência a luz natural

Sempre que puder, abuse da luz do sol: é melhor por questões de saúde, economia e sustentabilidade. Alguns lugares precisam de iluminação artificial 24 horas por dia por não permitirem o uso de iluminação natural (seja por localização na casa ou mesmo por ser um cômodo sem janelas), mas o ideal é que ela seja utilizada somente no período noturno. Nesses casos, é importante atentar para a eficiência e vida útil das lâmpadas escolhidas para o ambiente.

Escolha as lâmpadas certas

1. Sobre eficiência: toda lâmpada emite calor – umas mais, outras menos. É preciso, inclusive, pautar a escolha da lâmpada e o posicionamento dela no ambiente com cuidado para não aquecê-lo demais. Para isso, a regra é simples: prefira lâmpadas que possuem maior eficiência, emitem menos calor (o que gera também uma importante economia de energia). Neste aspecto, as de LED são as melhores opções.

2. Sobre cor: uma luz amarela permite ver todas as cores reais de um ambiente (e é mais relaxante), enquanto a branca ilumina melhor (e é estimulante). Por isso, lâmpadas amarelas são indicadas para composição de salas, quartos e lojas comerciais (já que não alteram as cores dos produtos). As brancas, por sua vez, desempenham melhor a função de iluminar cozinhas, banheiros e escritórios. E uma dica extra da arquiteta Patrícia Otranto: “o segredo é levar em consideração as cores do ambiente para escolher a cor da lâmpada. Isso também faz diferença”.

Tenha cuidado com erros comuns em iluminação

Para Patrícia, confiar em um profissional é a melhor estratégia para evitar iluminações inadequadas. “Não-profissionais que olham um projeto com diferentes tipos de lâmpadas costumam achar a quantidade de luz um exagero quando, na verdade, são indispensáveis. Também acontece bastante o contrário: pedir para incluir mais pontos de iluminação com a mesma finalidade quando são completamente desnecessários”, conta.

Outro equívoco recorrente é escolher uma lâmpada achando que é capaz de iluminar bem o ambiente, mas sem verificar a potência da mesma. “Esse é um erro muito comum em banheiros. Ele pode acontecer para menos ou para mais. Ou seja: ou a iluminação não cumpre seu papel, ou acaba incomodando. Por exemplo: se o ambiente é todo branco e a iluminação é forte, existe a possibilidade de causar irritabilidade em quem ocupa o espaço”, explica a arquiteta.

Acerte nas opções para pontos de iluminação

Luzes gerais ou ambientes podem vir de um ou mais pontos (no geral, ambientes bem iluminados possuem mais de um ponto de iluminação). Pontos de luz podem ser: 1) de lâmpadas dicróicas convencionais ou de LED (ou seja, lâmpadas halógenas de foco dirigido com intensidade de luz aumentada por um refletor de algum material dicróico); 2) de fitas de LED instaladas em sancas e rasgos no gesso; 3) de lâmpadas fluorescentes, em casos de ambientes que precisam ser muito bem iluminados; ou 4) projetados para receber plafons ou luminárias de pêndulos, complementando o projeto de iluminação com luz dirigida e direta.

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