25 tipos de palmeiras para você escolher
De grande valor ornamental, as palmeiras, que já foram até declamadas em versos no poema Canção do Exílio, do escritor brasileiro Gonçalves Dias (“Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá”), são muito utilizadas por paisagistas.
Os vários tipos de palmeiras são elementos de decoração que caem muito bem em espaços abertos, como parques, piscinas, alamedas, piscinas, jardins e cercas vivas, entre outros, podendo ser cultivadas em vaso ou diretamente no solo.
Na decoração de interiores, as palmeiras merecem menção honrosa, já que deixam o ambiente elegantemente descontraído e com ar de clima tropical.
Cada tipo de palmeira irá demandar cuidados específicos, mas a boa notícia é que as palmeiras, que não são consideradas árvores porque não há madeira no caule e as raízes crescem em direção ao solo, são fáceis de cultivar.
Boas condições do solo fértil e bem drenado, regas frequentes sempre que estiverem secas, proteção do sol quando jovens e pleno sol quando adultas (a maioria das espécies) favorecem seu cultivo.
No paisagismo, outro aspecto importante para escolher os tipos de palmeiras que você irá cultivar é observar o seu tamanho quando adulta e que sejam proporcionais e adequadas ao ambiente.
As palmeiras pertencem à família Arecaceae e estão entre os grupos de plantas mais importantes para os seres humanos. Além de serem amplamente usadas em paisagismo, por sua exuberância e beleza, as palmeiras ajudam na recuperação de ambientes degradados e estão entre os grupos de plantas mais importantes para os humanos.
Delas se produzem alimentos, combustíveis, utensílios, artesanatos e bijuterias, além de que seu extrativismo contribui com forte impacto social, cultural, econômico e nutricional. Basta se lembrar daquela deliciosa água de coco, do sabor do açaí, do poder do óleo de buriti, dos colares de sementes naturais e muitos outros produtos e alimentos que estão presentes no nosso dia a dia.
Confira a seguir nossa seleção de palmeiras para cultivar em solo e para cultivar em vaso.
25 tipos de palmeiras para jardim e para vaso
As palmeiras precisam de espaço para desenvolverem suas folhas. Gostam de luz solar e boa iluminação. No projeto paisagístico, elas não precisam ser o único foco das atenções, mas podem aparecer numa bonita composição com outras espécies.
Garimpamos 25 tipos de palmeiras que podem se encaixar no seu projeto paisagístico, sejam elas para plantar em vaso ou no solo. Confira.
1. Açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.)
Nativo da Amazônia brasileira e o Estado do Pará é o principal centro de dispersão natural dessa espécie, que também incide nos Estados do Amapá, Maranhão, Mato Grosso e Tocantins.
No estuário do Rio Amazonas se encontram as maiores populações naturais dessa palmeira. Dos frutos do açaizeiro é extraído o açaí, com o qual são fabricados sorvetes, licores, doces, néctares e geléias.
Seu estipe (tronco) fino e elegante atinge cerca de 14 cm de diâmetro. No paisagismo, o açaizeiro pode ser usado ao longo de caminhos ou muros. No início, pode ser cultivado em vaso, ornamentando ambientes internos, desde que bem iluminados. Gradativamente ele irá exigir mais horas de sol, até o porte adulto, quando irão bem em locais semi-sombreados.
O açaizeiro é uma planta de várzea, assim o solo deve ser rico em matéria orgânica e receber bastante água, principalmente durante a floração e frutificação.
2. Areca (Dypsis lutescens)
Também conhecida como areca-bambu ou palmeira de jardim, é a palmeira mais cultivada no país. Pode ser plantada em vasos para interiores ou diretamente no solo, em touceiras isoladas ou em conjunto.
Originária de Madagascar, dá um aspecto bem tropical à decoração de jardim. Gosta de meia-sombra a pleno sol. Não gosta de clima frio. Quando diretamente cultivada no sol, sua folhagem se torna verde-amarelada.
Palmeira entouceirada, grande, possui vários troncos pouco espessos. Seus troncos múltiplos formam touceiras, podendo atingir de 6 a 12 metros de altura. É muito utilizada para decoração de jardins ou interiores diversos.
3. Aricuriroba (Syagrus schizophylla)
Palmeira oriunda do Nordeste brasileiro, excelente opção para os solos arenosos típicos do litoral. Tem porte médio, não chegando a 4 metros, e possui frutos comestíveis. As folhas pinadas e finas formam um conjunto harmônico com o caule longilíneo, espécies muito apreciadas em jardins e parques.
4. Babaçu (Attalea speciosa)
Árvore solitária, de 10 a 30 m de altura, seu tronco atinge de 30 a 60 cm de diâmetro. Possui cerca de 20 folhas por coroa. Seus frutos têm de 10 a 12 cm de comprimento e 5 a 10 cm de diâmetro, apresentam casca dura e marrom, polpa seca, farinhenta e de coloração creme. Sua floração ocorre entre janeiro e abril e os frutos amadurecem em agosto e janeiro.
5. Buriti (Mauritia flexuosa)
Usado para paisagismo em áreas alagadas e/ou muito úmidas, a palmeira de buriti ou miriti incide no território nacional, predominando em terrenos alagáveis e brejos. Está presente na literatura brasileira, nas prosas de Guimarães Rosa.
De grande porte, pode alcançar 30 metros de altura e ter um caule de espessura de até 50 cm de diâmetro. Suas folhas têm mais de um metro de comprimento, com forma de leque. As frutas, de cor avermelhadas, têm formato oval, medindo cerca de 6 cm de comprimento.
A polpa do buriti é bastante densa de coloração alaranjada. Quando congelada, a polpa de buriti pode ser utilizada para preparar suco, sorvete, picolé e doce.
6. Butiá ou coqueiro-azedo (Butia capitata)
Nativa do sul do Brasil, Argentina e Paraguai, a Butia capitata é uma palmeira de médio porte que pode atingir até 5 m. Seu caule é largo e rústico, e serve de hábitat para epífitas, como samambaias, cactáceas, orquídeas e bromélias. Suas folhas pinadas abrem-se em cachos a partir do centro do caule, dando ao butiá o status de ornamental.
O fruto do butiá é rico em vitaminas A, C e betacaroteno, e dele se fazem sucos, geleias, sorvetes, licores, vinhos e cachaças curtidas. Das sementes ou coquinhos do butiá, se extrai um óleo bastante saboroso.
7. Carnaubeira (Copernicia prunifera)
Uma das principais espécies extrativas do semiárido nordestino, o pé de carnaúba se desenvolve nas áreas baixas que circundam várzeas e planícies de inundação, sendo os Estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Maranhão os maiores produtores.
A carnaúba é utilizada em dezenas de produtos, que vão de eletrônicos a cosméticos, e dela tudo se aproveita. Daí o fato de ela ser chamada de Árvore da Vida, pois suas raízes, frutos, tronco, palhetas secas e cera têm inúmeras utilidades à vida humana.
Seu tronco mede de 7 a 10 m, eventualmente chegando a 15 m de altura e possui caule reto. As folhas são grandes e abertas em forma de leque.
8. Coqueiro (Cocos nucifera)
O coqueiro é a cara da paisagem da Mata Atlântica e de muitas praias do litoral brasileiro, por isso pode ser usado sem erro no paisagismo de casas litorâneas.
Com cerca de 30 m de altura, deve ser cultivado em locais com algumas horas de sol direto por dia para frutificar. Além do valor ornamental, fornece sombra, água de coco doce e óleo de coco. Cresce bem em solos salinos e terrenos arenosos à beira-mar.
9. Fênix (Phoenix roebelenii)
Palmeira exótica e elegante, atinge de 3 a 4 metros e é muito usada em projetos paisagísticos, no vaso ou solo. Em cidades litorâneas, ornamenta fachadas de prédios e casas, dando um clima bem tropical. Cabe bem em terraços e pode ser plantada em meia sombra e em vasos.
De origem tailandesa e vietnamita, é uma espécie muito usada na ornamentação de jardins. Atrai pássaros e ajuda a refrescar o ambiente. Possui crescimento lento e, por ser de baixa estatura, pode ser usada em ambientes internos como sala de estar, quarto, escritório, hall de entrada, varanda e lavanderia.
Gosta de luz direta e contínua do sol e requer solo bem drenado, pois não tolera encharcamento.
10. Guariroba (Syagrus oleracea)
Palmeira encontrada nas florestas de Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado, tem estipe (tronco) colunar e acinzentado, podendo atingir até 20 metros de altura. Possui folhas grandes de até três metros de comprimento e flores em cachos, que aparecem na primavera até o outono.
Seu efeito ornamental faz dessa espécie presente em projetos paisagísticos de praças, parques e jardins.
11. Indaiá (Attalea apoda)
Na língua indígena, indaiá significa “fruto de partir ou rachar”. Essa palmeira típica do Cerrado possui caule subterrâneo que desce a 1 metro do solo e copa de até 2,5 m de diâmetro. Suas folhas recurvadas e brilhantes medem de 1,5 a 2,3 m de comprimento.
A planta gosta de solos arenosos ou vermelhos, ácidos (pH de 4,0 a 5,3) e com boa drenagem de água das chuvas. Pode ser plantada a pleno sol ou à meia-sombra, preferencialmente de outubro a dezembro. Pode ser fertilizado naturalmente a partir da decomposição de folhas e capim.
12. Jataí (Butia purpurascens)
Palmeira endêmica do estado de Goiás, encontra-se vulnerável à extinção devido à restrição de sua distribuição geográfica. Espécie com tronco simples, com até 4 m de altura e 18 cm de diâmetro, e folhas arqueadas. Indicada para paisagismo, tem crescimento lento e resiste à seca e ao vento.
13. Jerivá (Syagrus romanzoffiana)
Palmeira de estipe elegante e único, alcança de 8 a 15 metros de altura, podendo chegar a 60 cm de diâmetro. As folhas são longas, de 2 a 4 metros de comprimento. No paisagismo, os jerivás podem ser usados isolados, em grupos ou fileiras.
Seu ar imponente pode compor projetos sofisticados, mas descontraído, dando aquele clima tropical. Fica bacana em sítios ou casas à beira-mar, além de atrair abelhas, maritacas, papagaios, esquilos e outros animais. Gosta de sol pleno ou meia sombra, solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Cultivo em solo.
14. Macaúba (Acronomia aculeata)
É uma palmeira de médio a grande porte, em torno de 10 a 15 metros de altura. O tronco tem as marcas salientes das folhas antigas e os frutos da cor verde (ou marrom quando maduros) medem 4 cm. A polpa e a semente são comestíveis, e as folhas podem ser usadas para coberturas. Cultivo em solo.
15. Palmeira azul (Bismarckia nobilis)
Originária de Madagascar, desde o século XX é cultivada no Brasil. Bela e exuberante, a palmeira azul é bem cotada em projetos de paisagismo, devido ao seu poder ornamental.
Suas folhas quase arredondadas e de tom cinza azulado dão origem ao seu nome, podendo atingir 3 metros de largura, e a sua copa pode chegar a até 12 metros de altura.
A Bismarckia cresce a partir de troncos solitários de 30 a 45 cm de diâmetro, levemente abaulados na base, e livre de bases da folha, mas em todas as suas partes mais jovens. Solo ou vaso? Você decide.
16. Palmeira imperial (Roystonea oleracea)
A primeira palmeira imperial foi plantada em 1809, pelo então príncipe regente Dom João VI, e constituiu-se no símbolo da monarquia e aristocracia no Brasil. Seu porte majestoso e exuberante faz dessa espécie ideal para ornamentar grandes construções e avenidas, além de parques e residências.
Geralmente plantada em fileira, cria uma imponência ao longo da via. Quando plantada isolada ou em jardins pequenos, ela facilmente fica desproporcional. A palmeira imperial pode alcançar entre 30 e 40 metros de altura.
Suas folhas têm de 3 a 5 metros de comprimento, seu tronco cinza claro, liso e cilíndrico e engrossa um pouco na base. Seu diâmetro varia entre 40 e 60 centímetros. Seus frutos de cor roxa a preta se formam no verão e atraem aves silvestres. Cultivo em solo.
17. Palmeira indaiá (Attalea apoda)
Palmeira de médio a grande porte, que atinge de 10 a 20 metros de altura. Sua copa apresenta folhas voltadas para cima. É encontrada nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil, sendo endêmica da Mata Atlântica.
Árvore bastante ornamental, faz bonito em praças e parques. Uma curiosidade sobre sua folhagem é que os índios guaranis costumam usar suas fibras como cordas na fabricação de violinos e rabecas. Cultivo em solo.
18. Palmeira juçara (Euterpe edulis)
Da mata para a mesa, o palmito juçara é amplamente consumido in natura ou em conserva, além de ser utilizado para reflorestamento e paisagismo. Euterpe edulis possui caule solitário, colunar e acinzentado, de 5 a 12 m de altura, com um cone visível de raízes na base e um palmito liso de até 1,5 m, de cor verde ou alaranjado no topo.
Ocorre do sul da Bahia e Minas Gerais até o Rio Grande do Sul na Mata Atlântica e em Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná nas matas ciliares da bacia do rio Paraná. Cultivo em solo. Em vaso, só quando pequena.
19. Palmeira leque (Trithrinax brasiliensis martius)
É uma palmeira endêmica no Sul do Brasil, de ampla distribuição geográfica. Espécie de pequeno porte, seu caule atinge de 4 a 10 metros de altura e até 35 centímetros de diâmetro, e é revestido por fibras espinhosas.
Suas folhas têm forma de leque com a extremidade pontiaguda. Por ter crescimento lento, é mais utilizada em ambientes internos. Dica fundamental: o ambiente precisa estar bem iluminado. No quintal, pode estar plantado a sol pleno e fica bem isolada ou formando fileiras ou pequenos conjuntos. Cultivo em solo ou vaso.
20. Palmeira rabo de raposa (Wodyetia bifurcata)
Tem origem na Austrália e é considerada menos comum no Brasil por ter sido introduzida recentemente. Mas já caiu nas graças de muita gente. Seu efeito ornamental se destaca pela beleza das folhas, cujo formato dá origem ao seu nome. Pode ser plantada em parques e jardins, isoladamente ou em fileiras.
Seu tronco simples, de 8 a 12 m de altura e 15 cm de diâmetro, afunila em direção ao ápice com palmito acinzentado. Tolera sol e frio. Gosta de solos bem drenados, mas também tolera até os argilosos e úmidos. Cultivo em solo ou vaso.
21. Palmeira ráfis (Rhapis excelsa)
Originária da China, é muito usada na decoração de interiores, mas no Brasil também é amplamente usada em jardins. Dentro de casa, plantada em vaso, faz sucesso pois é resistente a ambiente com pouca iluminação. Essa linda espécie possui o tronco fino e folhas largas em forma de leque. Cultivo em solo ou vaso.
22. Palmeira-buri (Polyandrococos caudescens)
Nativa da Mata Atlântica, essa palmeira tem elevado valor ornamental, graças ao seu tronco alto e elegante, além das suas folhas pinadas (em forma de ponta) e finas. Cultivo em solo.
23. Paxiúba (Socratea exorrhiza)
Palmeira originária da América do Sul, no Brasil é encontrada no Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão e Pará. Possui tronco simples, ereto e cilíndrico, chegando a medir até 20 m de altura. Suas raízes são aéreas e chegam a atingir dois metros de comprimento. As folhas são pinadas (que lembram uma pluma).
Já as flores são branco-esverdeadas e os frutos, quando maduros, amarelo-avernelhados. Sua madeira é tão resistente a ponto de ser usada na fabricação de caravelas e bengalas. Cultivo em solo.
24. Piaçava (Attalea funifera)
Mais explorada comercialmente para produção de fibra na Bahia e menos na ornamentação, a fibra longa dessa palmeira é flexível e impermeável, muito usada na produção de vassouras, chapéus e esteiras, por exemplo. Da semente, são feitos botões e rosários artesanais.
A Attalea funifera atinge de 6 a 15 m de altura e possui copa em forma de funil. Suas folhas são retas e com a ponta curvada, em espiral, com cerca de 9 m de comprimento. Cultivo em solo.
25. Washingtonia (Washingtonia filifera)
Também conhecida como palmeira-de-saia, tem origem nos Estados Unidos (Califórnia). Estipe solitário, acinzentado, com 70 a 100 cm de diâmetro, 16 a 20 m de altura, encimado por um tufo de folhas palmadas. As folhas mais velhas não se desprendem, formando uma “saia” que envolve o tronco. Exuberante e de rápido crescimento, é uma queridinha entre os paisagistas. Cultivo em solo.
Tipos de palmeiras pequenas
Confira a seguir quais os tipos de palmeiras de pequeno porte para você utilizar na ornamentação de jardins. As informações constam no manual “Utilização e aplicação de palmeiras para paisagismo” (MATOS, Eduardo Henrique da S. F), do Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas.
1. Areca-bambu (Dypsis lutescens)
Origem: Ilha de Bourbon, a leste de Madagascar. Formam touceiras, estipes lisos e anelados, folhas pinadas com nervura principal amarelada. Pode atingir até 9 m. Desenvolve-se bem em vasos.
2. Ariri ou Buri (Allagoptera campestris)
Origem: Brasil (Minas Gerais e Mato Grosso do Sul). De porte pequeno, sua altura chega a 1,50 m e pode ser cultivada em gramados. Seus caules múltiplos lançam inúmeras folhas verde-azuladas.
3. Butiá, butiá da serra, macuma, butiazeiro (Butia eriospatha)
Originária da América do Sul, tem estipe único, de até 6 m de altura e cerca de 50 cm de diâmetro.
4. Camedórea, Colínia (Chamaedorea alegans)
Originária do México, tem porte pequeno, até 2 m de altura. Ideal para ornamentar vasos e jardins de interior. Gosta de lugares sombreados.
5. Falsa-latânia (Livistona chinensis)
Originária da China, apresenta folhas palmadas, com 2 cm de comprimento, fendidas até a metade em segmentos estreitos, bífidos e pendentes nas extremidades. Porte pequeno: 8-10 m. Muito utilizada em parques e jardins. Cultivo em vasos.
6. Guaricanga-de-bengala (Geonoma elegans)
Origem: Brasil. Palmeira cespitosa (ou seja: da mesma raiz lança vários troncos) de até 3 m, de estipe anelado. Adapta-se a sombra e ambientes bem iluminados.
7. Licuala (Licuala grandis)
Tem origem na Malásia, muito decorativa, porte pequeno: até 6 m. Seu crescimento muito lento possibilita que seja cultivada em vaso na sombra e meia sombra, em projetos de jardins e parques.
8. Macaúba (Acrocomia sclerocarpa)
Palmeira nativa brasileira, tem tronco único com muitos espinhos quando novo, que desaparecem com a idade. Porte baixo: 8 m de altura.
9. Palmeira garrafa
Nativa das Ilhas Mascarenhas, espécie exótica e rústica, tem crescimento lento e seu porte atinge de 3 a 6 metros de altura. Fácil de identificar por conta do formato do seu tronco, que lembra uma garrafa, essa espécie pode ser usada na arborização de parques e jardins.
Suporta sol direto, bem como a salinidade do solo e da umidade do ar do litoral. Cultivo em solo ou vaso.
10. Palmeira-triangular (Neodypsis decary)
Originária de Madagascar, tem estipe único, de pequeno porte: de 3 a 5 m de altura, com anéis. Indicada para jardins e parques.
11. Palmeira-moinho-de-vento (Trachycarpus fortunei)
Origem: China-Japão. Palmeira rústica, de estipe solitário, coberta de fibras marrom, porte pequeno, cresce até 10 m de altura.
12. Palmeirinha-metálica (Chamaedorea metallica)
Origem: México. É de fácil cultivo, apresenta um crescimento lento e atinge um porte de até 2 metros de altura. Indicada para decorar ambientes internos, a palmeirinha metálica é uma ótima opção para enfeitar cantos ou varandas. Deve ser plantada a meia sombra, em solo fértil e com irrigações constantes. Não tolera baixas temperaturas.
13. Pinanga (Pinanga kuhlii)
Origem: Java, Malásia, Sumatra. Estipes múltiplos formando uma touceira rala, verdes, anelados com nó e entrenós similares a bambus. Porte baixo, de 3 a 5 m de altura e 4 cm de diâmetro. Utilizada em vasos, parques e jardins à meia sombra.
14. Ráfis (Rhapis excelsa)
Origem: China. Estipes múltiplos, finos, com crescimento de até 1,5 m. Caules delgados, anelados e revestidos de fibras pardas; folhas palmadas, divididas em 5 a 10 segmentos, de cor verde escuro. Ideal para vasos e jardins de interiores.
15. Tamareira-de-jardim, tamareira-anã (Phoenix roebelinii)
Originária do Nordeste da Índia e Vietnã, essa pequena palmeira atinge de 2 a 4 m de altura.
O que fazer para a palmeira ficar bonita?
As palmeiras não necessitam de cuidados especiais para se desenvolverem e ficarem bonitas, uma vez vencida a fase da juventude. Os cuidados consistem basicamente na retirada das folhas secas, inflorescências velhas ou cachos já secos de frutos.
Uma característica comum entre a maioria dos tipos de palmeiras é ter origem em clima tropical. Por isso, para o bom desenvolvimento das palmeiras é necessário que recebam boa incidência de luz solar diariamente.
Solo
Para ter uma palmeira bonita, procure manter a terra muito bem umedecida.
Poda e manutenção
Direcione o crescimento da sua palmeira fazendo podas regulares. Elimine folhas e ramos secos, observe se alguma folha parece doente e remova-a.
Substrato
O substrato ideal para a palmeira, de modo geral, é uma mistura de substrato arenoso com argiloso.
Regas
Regue sua palmeira de duas a três vezes por semana. Aumente a frequência nos dias mais quentes e não deixe a terra ficar muito seca.
Adubação
Utilize adubação com esterco ou outro material orgânico a cada seis meses.
Gostou da nossa lista de palmeiras ornamentais? Prepare seu jardim, escolha os tipos de palmeiras que mais combinam com o seu jardim e aprecie a beleza dessas espécies tropicais.
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