O melhor tipo de iluminação para cada ambiente da casa: aprenda a escolher a tonalidade ideal da lâmpada e o número de lúmens para cada cômodo
Um projeto de decoração é super importante para personalizar a sua casa, mas, para valorizar os cômodos, é igualmente essencial saber selecionar a lâmpada certa (além de aplicá-la e distribuí-la de forma eficiente). É um trabalho que nem sempre é muito fácil: dependendo da sua escolha, você pode transformar a impressão que se tem daquela área, dos móveis e até dos eletrodomésticos dispostos. Batemos um papo com a arquiteta Juliana Leal, que explicou para a gente o tipo de iluminação que cada canto do lar requer. Confira:
Utilize a luz branca para levar funcionalidade a espaços de serviço
A luz branca traz, automaticamente, uma sensação de limpeza ao ambiente. Para a arquiteta, essa é a melhor opção para as áreas da cozinha, banheiro, escritório e lavanderia – cômodos destinados a atividades específicas de serviço. “Em espaços mais funcionais, é preferível usar uma iluminação mais clara para manter a pessoa atenta no que ela está fazendo”, explica. O espelho, geralmente situado nos banheiros, é um utensílio que deve ser bem iluminado para cumprir com a sua função. Já na cozinha, a alternativa é indicada justamente para facilitar o preparo de alimentos e tornar o processo de manusear utensílios cortantes mais seguro. Essa lâmpada também pode ser utilizada em outros locais estratégicos da casa que precisam de uma boa visibilidade para serem eficientes: é o caso dos closets, por exemplo, que são móveis grandes e robustos – se nenhuma luz branca for estrategicamente posicionada em um local próximo, encontrar as suas roupas e sapatos pode se tornar uma tarefa complicada.
As luzes amarelas podem influenciar até mesmo no seu bem-estar
Já para salas de estar e quartos, as luzes amarelas são excelentes. “A tonalidade permite um clima aquecido no ambiente e faz com que o local fique mais aconchegante para moradores e visitas”, afirma Juliana. Uma iluminação puxada para o dourado proporciona conforto aos olhos, por isso combina tanto com cômodos já usados para relaxamento. Após um longo dia de trabalho, esse tipo de iluminação vai proporcionar um visual muito mais acolhedor e pode ajudar até mesmo no seu bem-estar. A cor também é ótima para destacar os elementos decorativos no ambiente e dar um toque mais charmoso aos móveis do espaço. Mas não há regras bem definidas; também dá para utilizar uma luz branca, por exemplo, para chamar atenção para um quadro que você goste na sala ou então concentrá-la em um canto do quarto em que costuma ler seus livros. Para isso, aposte em spots ou abajures.
Como saber quantas lâmpadas serão necessárias em cada área
Antes de tudo, é importante destacar que a tonalidade da lâmpada não interfere em nada na sua capacidade de iluminação, seja ela branca ou amarela. Além disso, muitas pessoas pensam que a única medida a ser levada em consideração na hora de comprar uma lâmpada é a de watts. A arquiteta destaca que o valor é realmente bem útil, mas especialmente quando aliado à quantidade de lúmens que o produto apresenta ao funcionar. “Enquanto o número de watts indica a potência da lâmpada, ou seja, o quanto de energia gasta quando está ligada, os lúmens informam a intensidade de luz que ela produz”, esclarece. Reunindo as duas informações, é possível entender qual opção oferece um menor custo-benefício no mercado. Outra possibilidade de economizar é optar pelas versões de LED, que desperdiçam menos calor e, portanto, têm uma ótima durabilidade. Para calcular quantos lúmens (e, consequentemente, lâmpadas) você vai precisar, é necessário saber a área de cada ambiente em m². Dividindo a quantidade de lúmens pela de m², você encontra o valor de lux (lx) – utilizado para indicar com precisão o tipo de iluminação adequado para cada espaço. As salas de estar, por exemplo, geralmente possuem de 50 a 100 lx. Por outro lado, se há um local específico para estudos, é bom investir em um valor superior – cerca de 300 lx.