MoodBoard: saiba o que é e como combinar materiais

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Descrever sentimentos e emoções, como alegria, entusiasmo, melancolia, entre outros, por meio de palavras não é uma tarefa fácil. Já no mundo da arquitetura, é possível fazer isso utilizando a combinação de materiais em uma técnica chamada Moodboard.

Quando um cliente não consegue colocar de maneira direta o seu desejo, o designer, o arquiteto ou outro profissional da área recorre ao Moodboard para criar painéis semânticos e, assim, facilitar a escolha do usuário e o início prático do projeto.

Para explicar melhor essa questão, criamos este artigo detalhando o conceito de Moodboard, o seu funcionamento na prática, além de dicas de combinações de materiais que podem ser utilizadas. Continue com a gente e confira. Boa leitura!

projeto com MoodboardCom o Moodboard, a tomada de decisões nos projetos fica muito mais fácil e assertiva (Foto: Portobello S.A)

Conceito de Moodboard

Podemos dizer que o Moodboard traz à tona o conceito de que “uma imagem vale mais que mil palavras”. A expressão é a junção das palavras em inglês Mood (humor) e Board (Painel ou Mesa). E, embora, a tradução livre seja “Painel de Humor”, ela é mais conhecida como “Painel Semântico”.

Estamos contando uma história, quando montamos um Moodboard. Dessa forma, é importante que os elementos se relacionem de alguma forma e passem a mensagem que queremos.

MoodBoard na arquitetura

No mundo da arquitetura, o Moodboard é utilizado para ajudar o profissional a entender melhor a vontade do seu contratante. Assim, utilizando diversos elementos, ele consegue traduzir visualmente o que nem sempre é possível em palavras. Ou seja, facilitando a tomada de decisões de ambos os lados.

Os materiais aplicados no Painel Semântico podem ser diversos, por exemplo:

porcelanato;

fotografias;

adesivos;

texturas;

cores;

pisos.

A partir disso, define-se um caminho mais coeso e com menos riscos estéticos para o projeto desenvolvido no briefing original.

MoodBoard na prática

A utilização prática do Moodboard depende bastante do tipo de projeto e do capital financeiro estipulado. Por ser um recurso abrangente, ele pode ser utilizado na criação de uma empresa ou na reforma de uma sala ou outro cômodo de uma casa.

Em um ambiente corporativo, por exemplo, o profissional deve criar um painel que transmita as sensações esperadas pelo público frequentador. Em outras palavras, é preciso trabalhar junto com o proprietário para entender o público-alvo da empresa.

Nesse caso, criar um Moodboard de maneira equivocada pode resultar na construção de um ambiente que não seja tão agradável para os consumidores no futuro. Além disso, o painel precisa difundir os conceitos da marca. Dessa forma, possibilita que os clientes fixem o brand mais rapidamente.

Para um ambiente residencial, o trabalho é parecido, porém a sintonia deve ser toda voltada para o usuário do local. Como um cliente comum nem sempre consegue descrever com clareza seus sentimentos para o projeto, o Moodboard é ainda mais essencial nesse caso.

Combinações para a sua casa

Para mostrar o quanto o Moodboard é um conceito prático, agora, apresentaremos duas dicas de combinações de materiais que você pode utilizar em sua casa.

1) Ambiente Ecodiversa

A primeira dica de combinação é trabalhada no ambiente Ecodiversa, que traz a junção do porcelanato Madagascar Cognac 20×120 cm, de borda retificada, com o revestimento para parede Jackie Art Fog 30×90.

Ecodiversa MoodboardFoto: Ecodiversa e o seu contraste de materiais remetem à sensação de diversidade

A sensação passada pelo Moodboard aqui é realmente de diversidade, com a “natureza” transmitida no porcelanato e a padronagem retrô, inspirada nos anos 60. Essa união de revestimentos tom sobre tom dá a sensação de aconchego pelo amadeirado e, ao mesmo tempo, cria uma personalidade ao ambiente.

O Moardboard acima serviu de inspiração para a sala da imagem abaixo, que possui o Jackie Art Fog 30×90 na parede e porcelanato Madagascar Cognac 20×120 cm. Além disso, foi usado um mobiliário em tons de cinza, detalhes em preto e ainda plantas, que ajudam a trazer para dentro de casa o verde da natureza. Assim, com a combinação de todos os elementos, é possível trazer harmonia e aconchego ao ambiente.

moodboard no ambiente com mobiliario cinza e detalhes pretoMobiliário em tons de cinza, detalhes em preto e plantas são elementos que trazem harmonia ao ambiente (Foto: Portobello S.A)

2) Ambiente com a linhas Ecodiversa e Paris

O segundo moodboard traz o porcelanato Madagascar Nut como protagonista e o revestimento Paris nas cores Blanche e Nuage. Os detalhes da decoração proporcionam o toque de relaxamento e aconchego ao ambiente.

Já o revestimento Paris é um charme à parte. A linha é inspirada na azulejaria retangular criada para revestir os túneis do metrô de Londres e ainda acabamento bisotê, que surgiu em Paris, nas primeiras décadas do Século XX, sob influência da Art Nouveau.

porcelanato madagascar com moodboardCombinação traz o toque de relaxamento e aconchego ao ambiente

Neste ambiente abaixo, podemos ver como as cores neutras deram destaque ao revestimento amadeirado, e, com a vegetação inserida, o resultado foi uma sala aconchegante em que os elementos se harmonizam perfeitamente.

revestimento amadeirado e moodboardCores neutras utilizadas na sala deram destaque ao revestimento amadeirado (Foto: Portobello S.A)

Enfim, a criação de um Moodboard vai muito além da mistura de materiais e cores. A aplicação desse recurso em um projeto também é uma forma de o profissional demonstrar todos os seus conhecimentos sobre as tendências de arquitetura e design, bem como, a sua capacidade de captar a essência nos desejos dos seus clientes.

Gostou das nossas dicas em parceria da Leroy Merlin com a Portobello sobre como combinar materiais no Moodboard? Que tal agora conferir algumas outras inspirações para os seus projetos no site do Archtrends?

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