Chuveiro e ducha: descubra a diferença e como escolher o melhor modelo para a sua casa

Um banho quente é sempre uma recompensa para relaxar depois de um dia cansativo. Por isso, na hora de construir ou reformar o banheiro é importante analisar como deixar o espaço mais confortável e qual a melhor opção para o banho: chuveiro ou ducha? À princípio, pode parecer que se trata da mesma coisa. Mas além das diferentes nomenclaturas, os modelos também apresentam variadas formas de funcionamento e aquecimento da água. Antes de escolher, vale analisar qual item vai atender melhor as necessidades da casa. Além disso, a dica é avaliar também quais benefícios econômicos e ambientais cada um oferece.

Descubra também como escolher box de banheiro assistindo ao vídeo abaixo:

Como o chuveiro e a ducha funcionam?

A classificação técnica que determina o que é chuveiro e o que é ducha geralmente se refere a forma como a água é aquecida até chegar no boxe. Os diferentes tipos de chuveiro possuem mecanismos próprios para esquentar o líquido, como as resistências. A peça instalada dentro do chuveiro, que às vezes parece um espiral ou uma mola, recebe correntes elétricas que elevam a sua temperatura. Quando a água passa por aquele caminho, também é esquentada.

Esse tipo é indicado para banheiros que tenham uma pressão mais alta. Ou seja, quando o local do chuveiro está acima dos 5 Metros de Coluna de Água (unidade que mensura a distância entre o ponto e a fonte, como uma caixa d’água, por exemplo). Quando o chuveiro está instalado perto do reservatório, porém, mesmo com o melhor chuveiro elétrico há uma perda de pressão e vazão. Para evitar o desconforto de um banho mais fraco, o indicado é utilizar um chuveiro com um pressurizador, que funciona como uma bomba acoplada e ajuda a potencializar a pressão da água.

Na ducha, porém, é necessária uma engrenagem externa, como aquecedores de água, para garantir o banho quente. Para isso, existem os aquecedores que funcionam a gás, por meio de eletricidade ou mesmo com a captação de energia solar. O modelo não esquenta e funciona apenas para espalhar a água que já é recebida da tubulação em alta temperatura. A peça é fixada na parede em um ângulo inclinado para que o líquido desça com mais potência – diferente do chuveiro elétrico, que possui uma queda reta por conta do cano que fica preso na parede.

Prós e contras do chuveiro e da ducha

As distinções entre os dois modelos são muitas e vão desde a forma de instalação até a manutenção. Apesar de necessitar de fatores externos para liberar água quente, a ducha tem a vantagem de não precisar de uma fiação elétrica para funcionar, o que promove significativa economia de energia.

Por outro lado, o chuveiro é indicado para residências que tenham uma fiação perto da saída de água. O aparelho elétrico, no entanto, consome menos água porque ela já sai quente e não precisa passar por um processo de desperdício do líquido frio que fica entre o aquecedor externo e a saída de água.

Se você mora em uma casa, uma alternativa de consumo é utilizar a captação de energia solar para esquentar a água que sai da ducha. O custo-benefício e o reduzido impacto ao meio ambiente fazem do aquecedor natural uma ótima opção. As placas solares instaladas no telhado possuem coletores aliados com um reservatório térmico. Durante o dia, a água passa várias vezes por uma espécie de serpentina, que se mantém aquecida pela radiação solar. A economia financeira e dos recursos naturais é a principal vantagem do modelo.

Como escolher o melhor para a sua casa?

Conforto para a família e economia para o bolso são os principais critérios que devem ser levado em conta na hora de escolher entre o chuveiro e a ducha. Ao escolher uma opção para a sua casa, lembre-se que cada caso é diferente. É preciso analisar a fiação elétrica da residência, o posicionamento da caixa d’água e até o andar em que o chuveiro está instalado.