Vintage e retrô têm diferença: entenda melhor essa dica de decoração com Paulo Biacchi

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As tendências de decoração sempre vêm e voltam no tempo, ressuscitando o que havia de mais estiloso nas décadas passadas. Com isso, surgiram termos como “vintage” e “retrô”, que se tornaram de uso comum para classificar os objetos com uma estética mais antiga. Mas o que muita gente não sabe é que essas palavras possuem significados diferentes dentro do setor de decoração. Com as dicas do designer Paulo Biacchi, entenda o que cada uma delas quer dizer e de que maneira você pode adotar essa moda na sua casa.

Peças vintage foram fabricadas há muitas décadas

Vintage e retrô têm diferença: entenda melhor essa dica de decoração com Paulo Biacchi

Os objetos vintage são aqueles realmente antigos e originais de alguma época, seja dos anos 50, 60 ou 70. Quando dispostos em um ambiente decorado da casa, como a sala de estar, eles criam um belo contraste com o mobiliário moderno. Aquela câmera analógica e empoeirada que está na prateleira de um antiquário, por exemplo, serve como um charmoso artigo decorativo de mesa ao lado de um vaso de plantas. O ponto forte das peças vintage é que, além de possuir valor histórico, também carregam um enorme valor emocional – principalmente as garimpadas da casa de algum familiar. Mas, para encontrar um artigo de qualidade, é preciso paciência. Primeiro porque elas não são vendidas em qualquer lugar, então dá um certo trabalho visitar brechós e feiras de antiguidades para coletar os melhores itens. E o segundo desafio é dar uma repaginada no objeto: pode ser necessária a aplicação de massa ou de pintura em spray em sua superfície. Mas o resultado vale muito a pena: no fim, você garante uma peça única e cheia de história para integrar a sua casa.

O retrô é uma releitura atual dos objetos realmente antigos

Vintage e retrô têm diferença: entenda melhor essa dica de decoração com Paulo Biacchi

A moda retrô, que aliás anda bastante em alta, é composta por peças que foram fabricadas nos dias de hoje. Isso significa que elas foram puramente inspiradas em objetos antigos, resgatando mais o seu design do que sua forma de funcionamento. Em relação à câmera citada ali em cima, um bom exemplo de modelo retrô são aquelas instantâneas que imprimem polaroid. Elas são fofas, quase sempre coloridas e dão um toque charmoso ao ambiente, mas não são antigas de fato. A grande vantagem da peça retrô é a facilidade de compra: o relógio, por exemplo, é um artigo comum de se encontrar em estilo retrô.

Os móveis da casa também podem seguir essa moda

A tendência do vintage e retrô não fica presente apenas nos detalhes de decoração da casa: também pode ser incorporada no próprio mobiliário. Os móveis retrô, geralmente, são revestidos de tonalidades vibrantes, como amarelo e vermelho – para remeter à estética influenciada pelo estilo pin-up da década de 50. As mesas, por exemplo, ganham detalhes no acabamento de suas quinas e pés. A estampa é outro elemento interessante de se investir para trazer um clima mais datado para a casa. Cada uma relembra uma década específica: o poá era muito forte nos anos anos 60, assim como o estilo navy, com listrado em azul marinho, foi amplamente usado nos anos 20.

Além das cadeiras clássicas, com pés de ferro, os móveis vintage em sua maioria são encontrados em madeira. Era de se esperar, já que o material tem uma longa durabilidade e costuma resistir à passagem do tempo sem muitos problemas. Mesmo que você curta uma decoração mais contemporânea, apostar em uma peça ou outra nesse estilo antigo é uma excelente escolha para conferir originalidade ao cômodo. Por outro lado, para o apresentador Paulo Biacchi não adianta encher a casa de objetos antigos e acabar transformando ela em um museu: a dica, portanto, é saber dosar e aí encher a casa de estilo.

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