Persiana romana: conheça os diferentes modelos
Além do forte poder decorativo, a peça permite a entrada de iluminação natural
Detalhes fazem da persiana romana um dos modelos mais procurados de sua categoria. Ela difere das demais persianas por possuir hastes horizontais subdividindo o tecido em gomos retangulares – ao ser aberta, a peça sobe na horizontal criando dobras no tecido. Graças a esse efeito, o produto tem como marcas registradas o charme e a elegância que confere ao ambiente. Além disso, permite boa ventilação e valoriza a iluminação natural, propiciando a economia de energia.
A persiana romana pode ser utilizada em qualquer cômodo, no entanto, em áreas molhadas (como cozinha, banheiro e área de serviço), recomenda-se o uso da persiana horizontal de alumínio por ser resistente à água, fácil de limpar e não acumula sujeira com facilidade.
Um produto, muitas variáveis
Acionamento
Quando você for adquirir seu produto, é importante escolher o tipo de acionamento da persiana romana. Veja algumas opções:
Romana com standard (acionamento padrão): Sistema simples e prático que permite abrir e fechar a peça por meio de um cordão.
Romana com monocontrole: Esse sistema permite que o giro e o recolhimento das lâminas sejam realizados por meio do mesmo cordão.
Romana motorizada: A motorização proporciona ainda mais praticidade e conforto ao usuário, na medida em que a persiana pode ser acionada por meio de interruptor ou controle remoto.
Tecidos
As primeiras persianas romanas seguiam o conceito clássico, revestidas de tecidos mais comuns, como o linho. Com o passar do tempo e graças à variedade de materiais disponíveis, os produtos ganharam novas versões, como o modelo feito de bambu – que dá um aspecto mais natural ao ambiente. O bambu também evita a retenção de umidade no ambiente e apresenta o benefício de ser anti-pragas, devido ao seu processo de produção de secagem em estufa.
Lembre-se: outra atribuição dos tecidos é controlar a entrada da luz. Nas persianas romanas, os materiais utilizados geralmente são telas (feitas de fibra de vidro com PVC), que conferem um efeito translúcido. Além desse modelo, o produto pode ser encontrado em outras versões, como blackouts ou tela solar. O blackout é um tecido que impede totalmente a passagem da luz externa para dentro do ambiente. Essas persianas possuem uma camada de material sintético emborrachado, colado por trás de cada lâmina. Indicada para lugares onde há muita incidência do sol, como as varandas, a persiana de tela solar, por sua vez, reduz sensivelmente o calor, mantendo a luminosidade filtrada. Além de protegerem o ambiente contra a radiação ultravioleta (UV) – característica importante para garantir conforto térmico –, algumas telas possuem fibra de vidro anti-chamas.
Dica Importante
Antes de adquirir a sua peça, lembre-se de avaliar seu tamanho e de verificar se ela é compatível com a sua janela. Basicamente, todos os tipos podem receber a persiana romana, exceto a janela claraboia (cuja abertura é feita na laje da casa).
Você sabia…
… que a persiana foi inventada em 1824, pelo engenheiro francês Pierre Le Fou? À época, ele precisava inventar um método para conter o movimento das águas de um riacho que atingia a casa de seu pai. Surgiu, então, a ideia de construir peças de madeiras atravessadas nas margens do rio, cuja movimentação seria capaz de controlar o fluxo de água, reduzindo-o, se necessário. Antes de colocar seu projeto em prática, Pierre elaborou uma maquete com lâminas de algodão engomado e cordas para permitir que se movimentassem. Sua esposa pendurou a miniatura na janela para secá-la e percebeu que, ao movimentar as lâminas, a luminosidade do ambiente poderia ser controlada. O nome dado à descoberta, a persiana, foi uma homenagem ao apelido do engenheiro em sua infância: Persi
