+20 Tipos de cactos

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Eles misturam o que há de melhor da delicadeza e da rusticidade. Adoram o sol, são encontrados de diferentes tamanhos e, dependendo da espécie, nos presenteiam com flores.

Bem-vindos ao mundo dos cactos! A mania de cultivar essas plantinhas e de torná-las parte da decoração de nossa casa veio para ficar, e um deles certamente irá conquistá-lo.

Existem cerca de 1400 tipos de cacto diferentes, incidentes principalmente na América do Norte e do Sul, mas também na África. O Brasil possui aproximadamente entre 150 e 200 espécies de cactos, do Rio Grande do Sul até a Amazônia.

A maioria dos tipos de cactos brasileiros está presente no cerrado e na caatinga. A segunda área onde tem essas espécies é no Rio Grande do Sul, porém incidem em todos os estados brasileiros, inclusive no Amazonas.

Para contar a você tudo sobre tipos de cactos e seus nomes, entrevistamos Gerardus Olsthoorn, um expert no assunto. Além de produtor de cactos e suculentas em Holambra (SP) Gerardus é coautor do livro “Cactos e outras Suculentas para Decoração” (Editora Jardim Botânico Plantarum), ao lado de Harri Lorenzi, taxonomista e fundador do Instituto Plantarum, e Carol Costa, jardineira do canal Minhas Plantas.

A seguir, conheça mais sobre tipos de cactos e confira fotos de tipos de cactos. Antes de continuar, inspire-se assistindo este vídeo tour do canal Leroy Merlin Brasil com os meninos do Folha Paisagismo passeando pela seção de jardinagem e mostrando as melhores plantas para aparamento, fertilizantes, adubos, vasos adequados e muito mais. Confira!

Tipos de cactos que dão flores

1. Mammillaria bocasana

Também conhecido como “bola de neve”, é natural do México, onde vive em ambientes como cânions, rochas vulcânicas e semidesertos, a até 2.300 metros acima do nível do mar. Por isso gosta de pleno sol ou meia sombra, solo arenoso, drenada e irrigado. Tem forma de bola, espinhos brancos fininhos, em forma de pelo (cuidado com eles!), sobre seus espinhos centrais. Suas flores bege surgem na primavera e verão, e no topo surgem flores rosa.

2. Mammilaria zeilmanniana

Cacto de pequeno porte, endêmico do México, chega a 12 cm de altura e 8 cm de largura. Vive em temperaturas altas durante o dia e em temperaturas amenas à noite. Possui cerca de 15 espinhos radiantes e quatro espinhos no centro. Cuidado com eles! Dá flores vermelhas ainda jovem e pequeno. Gosta de sol pleno (3 horas ao dia!) ou meia sombra. Dentro de casa, exige luz direta e sol direto.

Fonte: Cactus art

3. Mammilaria hahniana

Conhecido como “o cacto da velha senhora”, tem forma de globo, cresce até 25 cm de altura. Possui hastes esféricas de 12 cm de diâmetro, cobertas por espinhos brancos. Suas flores roxas nascem na primavera e no verão, formando uma linda coroa do ápice da planta. Gosta de clima quente e sol pleno, mas tolera meia luz. Diminua as regas no inverno e aumente durante seu crescimento, no verão. Cultive-o em substrato formado por terra vegetal, areia grossa e vermiculita. Bem drenado, ele ficará feliz.

Imagem de Guia das Suculentas

4. Notocactus ottonis

Fácil de cultivar, esse cacto possui corpo verde esmeralda brilhante, espinhos afiados e dá flores amarelas que se abrem durante o dia e fecham à noite. Mantenha regas regulares no verão, mas cuidado com o excesso de água no inverno, porque ele apodrece facilmente se o substrato estiver úmido.

Foto: Mathias Köhler Fonte: Blog Flora Campestre Universidade Federal do Rio Grande do Sul

5. Gymnocalicium baldianum

Fácil de cultivar, esse cacto esférico chega a ter 8 cm de diâmetro. Sua colocação cor verde escuro exige solo bem drenado. A regra básica de todo cacto é deixar o substrato secar antes de regar novamente. A exposição deve ser a pleno sol no verão e ao menos bem iluminada no inverno. Suas flores podem ser vermelhas ou brancas, e nascem no topo da coroa, geralmente após dois anos de vida.

Tipos de cactos grandes

Muitas espécies que estão sendo comercializadas menores, no pote 6 ou 11, podem ficar bem grandes. Quase todos os tipos de cactos colunares que são vendidos no pote 11, com o tempo vão ficar grandes, com no mínimo 2 ou 3 metros de altura. Já os cactos bola, alguns, com o tempo, também atingem de 30 a 40 cm de altura, só que dependendo da espécie, pode demorar até 30 ou 40 anos.

6. Pilosocereus pachycladus

Quer esbanjar beleza e exotismo? Também conhecido como facheiro azul ou mandacaru azul, esse cacto apresenta uma rara coloração azulada, o que o torna muito especial. Do tipo colunar, ele pode chegar a 10 m de altura. Gosta de solo seco, arenoso e pedregoso. Cultive-o em vasos fundos, e, no fundo dos vasos, mantenha uma camada de solo composta por composto orgânico, como cascas de árvore, por exemplo.

Fonte: Plantas Flores

7. Cereus jamacaru

O mandacaru é também conhecido como cardeiro e jamacaru, está presente no Nordeste brasileiro, no bioma caatinga, é do tipo colunar e pode chegar a 5 ou 6 metros de altura. Possui caule central, que sustenta sua estrutura, além de caules laterais ramificados, que parecem um castiçal. Seu miolo retém água e outras substâncias que alimentam a planta.

Fonte: Sistema de Informação Sobre a Biodiversidade Brasileira

8. Pilosocereus gounellei

Conhecido popularmente como xiquexique, está presente no Nordeste, na caatinga brasileira. O seu caule é espinhoso e rico em água, e ele se desenvolve em touceiras. Sua formação pode ser arbustiva ou arbórea pode atingir 4 metros de altura. Desenvolve-se em solos rasos e pedregosos. Se cultivar em vaso, use terra vegetal e areia grossa para ajudar na drenagem.

Fonte: Natureza Bela

9. Polaskia chichipe

Nativo do México, esse cacto colunar pode atingir até 5 metros de altura, sendo que seu tronco é curto e se ramifica na ponta. Gosta de sol pleno, solo bem drenado e é pouco exigente quanto às regas, uma vez que acumula água em seus caules esverdeados. Dá pequenas flores verde-amareladas ou brancas-rosadas.

Foto: Amante Darmanin Fonte: Guia das Suculentas

10. Myrtillocactus geometrizans

Cacto arbustivo nativo do México, cresce até 5 metros de altura, com ramificações que lembram candelabros. Suas hastes chegam a 10 cm de diâmetro, com cinco costelas. Dão pequenas flores brancas e frutas roxas, comestíveis, que lembram o mirtilo.

Tipos de cactos pendentes

Cuidado com essa pegadinha quando estiver atrás de cactos pendentes: a maioria dos pendentes são suculentas e não cactos. Os cactos pendentes mais conhecidos são rabo de macaco e rabo de rato. As demais são suculentas pendentes, como dedo de moça, e embora sejam muito fofinhas, não se engane: não são cactos. Conheça alguns tipos de cactos pendentes.

11. Cleistocactus winteri spp colademono

Conhecido popularmente como rabo de macaco, em alusão às suas hastes peludas, possui caules cilíndricos verdes, cobertos de espinhos. Produz flores vermelhas e possui ramos que podem chegar a 1 metro.

Fonte: World of Succulents

12. Cleistocactus winteri

Também conhecido como cauda de rato dourada,esse cacto colunar forma enormes montículos emaranhados de crescimento rápido, com até 90 centímetros de altura e hastes de 6 centímetros. Possui espinhos curtos e dourados que cobrem a superfície das hastes. A planta exige água no verão, mas deve ser mantida seca no inverno. Possui flores rosa-salmão na primavera e no verão que medem de 4 a 6 centímetros.

Fonte: Guia das Suculentas

13. Disocactus flagelliformis

Conhecido popularmente como rabo de rato, esse tipo de cacto é originário do México e gosta de meia sombra, podendo pegar o sol da manhã e da tardinha. Na primavera, dá flores tubulares e grandes, na cor rosa ou vermelha, ao longo dos ramos. As flores são resistentes e o período de florescimento pode durar cerca de dois meses. Desenvolve-se bem em substrato drenável, arenoso, mas que retenha umidade. Não tolera frio intenso, nem geadas. Proteja-o durante o inverno frio.

Foto: Eric Barbier Fonte: Jardineiro.net

Tipos de cactos nativos do Brasil

Segundo o produtor de cactos e suculentas Gerardus Olsthoorn, o Brasil possui aproximadamente entre 150 e 200 espécies de cactos, do Rio Grande do Sul até a Amazônia. A maioria dos cactos brasileiros está presente no cerrado e na caatinga. A segunda área onde essas espécies incidem é no Rio Grande do Sul, porém elas estão presentes em todos os estados brasileiros, inclusive no Amazonas. A seguir, listamos 10 espécies nativas do Brasil para você se apaixonar ainda mais por essas belezas.

14. Pilosocereus gounellei, xique-xique

A cidade de Xique-Xique, na Bahia, ganhou esse nome devido à incidência desse cacto na região. Típico do semiárido do Nordeste brasileiro, incidem no Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia, além das áreas da Caatinga no Piauí, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Tem tronco ereto verde claro e galhos laterais que se alastram pelo chão, apontando na direção do sol.

Seus ramos podem chegar a 4 metros de altura e possuem espinhos. Dão flores brancas e seus frutos, ricos em sais minerais, podem ser consumidos in natura ou serve de base para vários pratos típicos da culinária regional, como geleia e “ceviche”. Além disso, é usado também como alternativa para alimentação de gado em períodos de longa estiagem.

“Xique-Xique”, por José Rildo da Nóbrega Alencar é licenciado sob CC BY-SA 3.0

15. Pilosocereus pachycladus

Também conhecido como mandacaru azul, essa cactácea é endêmica do Nordeste brasileiro e ocorre nas caatingas nos Estados de Minas Gerais e Bahia. O facheiro atinge até dez metros de altura com ramificação verde-escuro e é tomado de espinhos. Suas brotações laterais, em formato de “braços”, servem de ornamento.

“Facheiro” por Everton 1inaja é licenciado sob CC0 1.0

16. Cereus jamacaru

Cereus jamacaru é uma espécie da família Cactácea comum na Caatinga e conhecida popularmente como mandacaru. Nasce no campo, sem lugar específico, a partir de sementes espalhadas pelas aves ou pelo vento.

Mandacaru em tupi significa espinhos agrupados danosos. Suas raízes captam água no lençol freático. O caule sustenta sua parte central e o miolo conduz água e outras substâncias vitais à planta. Do caule saem estruturas que lembram um castiçal. Essa espécie produz flores brancas que surgem à noite e murcham ao nascer do sol.

“Cereus jamacaru” por Hervé LEFEBVRE é licenciado sob GNU Free Documentation License

17. Melocactus salvadorensis

Melocactus salvadorensis é um gênero botânico da família Cactaceae, conhecido popularmente como cabeça de frade e é incidente na Bahia. As cactáceas do gênero Melocactus apresentam caules suculentos, de formato globoso e costelas verticais onde se localizam as aréolas, cheias de espinhos e diferentes tamanhos.

“Melocactus aracutuensis” por Stan Shebs é licenciado sob CC BY-SA 3.0

18. Melocactus zehntneri

Melocactus zehntneri é um gênero botânico da família Cactaceae, conhecido popularmente como cabeça de frade e presente nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. Quando crescem, adquirem forma de pirâmide e, adultas, desenvolvem uma cabeça no topo, chamada de cephalium, coberta de espinhos bem pequenos, delgados e vermelhos. Entre os espinhos nascem pequenas flores rosadas ou vermelhas.

“Coroa-de-frade ou cabeça-de-frade na Caatinga” de Diogo Sergio é licenciado sob CC BY-SA 3.0

19. Coleocephalocereus aureus

Originária do Nordeste de Minas Gerais, a Coleocephalocereus aureus pode também ser encontrada em muitos locais, como em afloramentos rochosos cristalinos cercados por vegetação de Caatinga.

Atividades agrícolas e de mineração, bem como atividades de pastagens em pequena escala e invasivas, estão comprometendo o habitat dessa espécie, que incide em rocha de granito e sofrem com a extração. Seu caule pode atingir 50 cm de altura. Sua floração ocorre no verão. Suas flores são amareladas, pequenas e noturnas.

“Coleocephalocereus aureus” por Christer Johansson é licenciado sob CC BY 3.0

20. Parodia leninghausii

Parodia leninghausii é um cacto colunar nativo do Rio Grande do Sul. Cresce em paredões rochosos, no meio das fendas das rochas, onde o solo é bem drenado e rico em matéria orgânica. Sua forma arredondada vai se transformando em colunar à medida em que cresce, chegando a atingir cerca de 100 cm de altura.

Seus espinhos são finos e flexíveis, podendo apresentar tonalidade amarelada ou esbranquiçada. Suas flores são amarelas e surgem após 4 ou 5 anos de crescimento no topo do cacto. Para cultivo em solo, garanta boa drenagem e porosidade. O excesso de irrigação pode apodrecer a planta. A espécie requer boa exposição solar, incluindo algumas horas de sol direto.

“Species from Southern Brazil Photographed adjacent to the Conservatory of Flowers, Golden Gate Park, San Francisco” por Eric in SF é licenciado sob CC BY-SA 3.0

21. Parodia warasii

Parodia warsii é um cacto de porte globular, endêmico do Brasil, ocorrendo no Rio Grande do Sul. Tem uma faixa muito estreita com uma extensão de ocorrência, em 800 km2 e quatro locais, mas é localmente abundante no Rio Grande do Sul.

Cresce em elevações de 800 a 1000 m, em bosques de araucária, entre rochas e fendas de muros. Atinge até 60 cm de altura e 30 cm de diâmetro. Suas flores douradas ou amarelo claro, de 5 a 6 cm de diâmetro, aparecem em volta do ápice.

“Parodia warasii flowering at the Botanical garden in Washington D.C.” por Susan Barnum é licenciado por CC BY-SA 4.0

22. Parodia magnifica

Parodia magnifica é uma espécie pertencente à família das Cactaceae, nativa do Rio Grande do Sul. É uma das espécies chamadas de cacto bola, cresce até 15 cm de altura por 45 cm de largura, com hastes nervuradas, esféricas a colunares, espinhosas e peludas, com flores amarelo claro. Seu habitat natural é pastagem temperada fria e seca em altitudes de até 800 m.

“Eriocactus magnificus (Parodia magnifica)” por Jean-Pol GRANDMONT é licenciada sob CC BY 3.0

23. Frailea castanea

Originário do Rio Grande do Sul, Frailea castanea é um dos cactos mais belos e exóticos, com um disco semelhante a um corpo achatado a globoso. Seu caule castanho ou verde-avermelhado, geralmente solitário, não ultrapassa 5 cm de diâmetro. Seus espinhos são curtos e geralmente curvados para baixo.

Sua flor é amarela, com cerca de 4 cm de diâmetro. Uma de suas características é que muitos de seus botões não se abrem, ou seja, suas flores produzem sementes, mas raramente atingem a floração, só se abrindo sob calor intenso.

“frailea castanea in fiore” por Petar43 é licenciada sob CC BY-SA 4.0

15 maneiras de decorar com diferentes tipos de cactos

1. Experimente compor esse terrário misto de vidro com dedo de dama (Mammilaria elongata), Aloiampelos ciliaris, Urumbeba e Ferocactus orcutti. Fica um charme em uma mesinha de canto.

Composição e foto: Karen Marini, do escritório de paisagismo Leve Onde Flor

2. Nessa composição, seis espécies de cactos dispostas em três vasos fazem companhia a um vasinho de suculenta em uma combinação perfeita, nesta mesinha de centro na sala! São eles: Cacto amendoim (Echinopsis chamaecereus), Aloiampelos ciliaris, Urumbeba, Agulha de eva (Austrocylindropuntia subulata), Palma brava (Opuntia microdasys) e Dedo de dama (Mammilaria elongata).

Composição e foto: Karen Marini, do escritório de paisagismo Leve Onde Flor

3. No cantinho da sala ou numa mesa de centro, essas espécies de cactos roubam a cena: Echeveria secunda, Graptopetalum paraguayense, Curio repens e Cereus peruvianus.

Composição e foto: Karen Marini, do escritório de paisagismo Leve Onde Flor

4. Em ambiente comercial, o vasinho de cactos traz leveza e charme ao espaço.

Composição e foto: Karen Marini, do escritório de paisagismo Leve Onde Flor

5. Na varanda, componha vasos de diferentes formatos e tamanhos, com o frescor das palmeiras. Entre os cactos, estão o Cacto euphorbia mandacaru e as Almofadas de alfinetes (Mammilaria decipiens).

Composição e foto: Karen Marini, do escritório de paisagismo Leve Onde Flor

6. Um cantinho na sala, terraço ou varanda com vasos altos trazem um clima bem tropical para casa. Nesse arranjo, diferentes vasos acomodam três espécies: Cactus euphorbia trigona, Cacto euphorbia mandacaru e Cereus peruvianus. Experimente fazer você também.

Composição e foto: Karen Marini, do escritório de paisagismo Leve Onde Flor

7. Cactácea originária do Brasil, incidente na Serra dos Órgãos e Serra do Mar, a Schlumbergera truncata, também conhecida como Flor de Maio, tem cerca de 30 cm de altura e não apresenta espinhos. Assim como as orquídeas e muitas bromélias, essa epífita se desenvolve sobre os troncos de árvores como suporte. Entre o outono e o inverno, essa plantinha discreta explode em flores. Aqui ela aparece plantada em um cachepô, ao lado de um vaso de suculentas na área externa.

Composição e foto: Karen Marini, do escritório de paisagismo Leve Onde Flor

8. A Rhipsalis fica perfeita em um vaso alto, que dá espaço para o desenvolvimento de sua forma pendente.

Composição e foto: Karen Marini, do escritório de paisagismo Leve Onde Flor

9. Vasos na parede são decorativos e não ocupam lugar no chão, onde já não se tem tanto espaço. Esses vasos trazem o charme e a delicadeza da Rhipsalis composta ao lado de suculentas.

Composição e foto: Karen Marini, do escritório de paisagismo Leve Onde Flor

10. Vasos de cerâmica natural mesclados com cerâmica esmaltada e outros com aparência de cimento traduzem a diversidade dessa composição. Diferentes espécies de cactos em dobradinha com suculentas são uma aposta certeira na decoração.

11. Para cactos altos, do tipo colunar, escolha vasos altos. Para cactos baixinhos, vasos baixos. Para deixá-los visualmente harmônicos, o segredo aqui é elevar os vasos baixinhos. Troncos de árvores e caixotes de madeira servem de suporte orgânico e natural para essa composição.

12. Vasinho solitário pode ser uma explosão de charme e delicadeza em qualquer cantinho da estante ou da mesinha do home office.

13. Nessa composição, um vasinho solitário de cacto se opõe, com muita delicadeza, ao mix de cactos e suculentas. Em uma prateleira ou aparador, ocupam pouco espaço, são fáceis de cultivar e nos presenteiam com beleza o ano inteiro.

14. Apaixonados por cactos podem reservar uma estante estreita inteirinha para eles. Como nesta composição aqui, em que vasinhos pequenos ocupam charmosamente as prateleiras. Ao lado de vasos maiores, com cachepô de sisal e caixote de madeira, que dão um toque natural ao ambiente.

15. Aqui, a composição se destaca pela similaridade nas texturas dos cactos e dos vasos. Em conjunto, eles ganham força visual e ficam lindos em qualquer cantinho ensolarado da casa.

O que são cactos?

Cactos são um tipo de suculentas superfáceis de cuidar, pertencentes à família Cactaceae. Sua principal característica é a presença de um caule suculento com espinhos. Ao manuseá-los, proteja suas mãos com luvas para jardinagem.

Em geral, as suculentas podem ser de caule, de folha ou de raiz. No seu tecido pode haver água, que a planta armazena para sobreviver em períodos de seca.

Os tipos de cactos são predominantemente suculentas de caule, que podem ser do tipo colunar, bola ou palma.

À esquerda Cacto Mandacaru, tipo colunar, e à direita Cactus Colourz variado, tipo bola

Quais os principais tipos de minicactos?

Existem cerca de 40 a 50 espécies de minicactos, com diferentes características: colunar azulado, colunar verde, de espinho branco, bolinhas de vários tipos, amarelinho de espinho amarelo, de espinho branco e palminhas, entre outras.

Cactos que dão flores

A floração de cactos depende da variedade e da idade da planta. Alguns cactos vendidos no pote 11, com 8 ou 9 cm, já podem dar flor. Geralmente vários tipos de cactos bola dão flor mais facilmente.

A principal época de floração é a primavera, entre setembro e novembro, e geralmente esses cactos já vêm dos produtores em botão com flor.

Cada cacto exige um tratamento para florir, e precisa ter idade para florir: colunares e palminhas, por exemplo, precisam ter idade de 5, 10 e até 20 anos para florir.

Muitos colunares somente florescem quando atingem 4 ou 5 metros de altura.

Há alguns cactos bola que florescem mais facilmente. Outros precisam de tratamento, sobretudo no período de frio, no inverno, para poder florir na primavera.

Como cuidar de cactos?

A primeira dica para quem quer cultivar cactos é: quanto menor a planta, mais sensível ela é.

Em geral, os cactos precisam de alta luminosidade até pleno sol. Quando a planta é muito pequena, como os minicactos, evite colocá-la no sol. Escolha um local de boa luminosidade em sua casa.

A rega depende de fatores como porte da planta e época do ano. Quanto menor a planta, mais frequente deve ser a rega, porque as plantas menores não aguentam ficar muito tempo sem água.

A rega depende também da época do ano: quanto mais frio, exige menos água; no verão, regue com mais frequência.

Quanto ao local, se cultivado em pleno sol, o cacto precisa de regas mais frequentes. Cactos cultivados na sombra e em local frio, exigem menos regas. Uma dica de ouro: quando seu vasinho de cacto é muito leve, significa que o substrato está seco, portanto é preciso regar.

Quanto à adubação, não precisa se preocupar tanto. Utilizar adubo para plantas, só que com metade da concentração. Onde está escrito uma vez a cada 2 semanas, dê 1 vez por mês.

Poda: geralmente não há poda em cactos. O único detalhe é que, à medida em que o cacto for crescendo, transfira-o para um vaso maior.

Leia mais:

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